Os 9 melhores filmes para assistir na Netflix em novembro — adaptação

Este texto é uma adaptação de um artigo publicado originalmente na Business Insider e reúne as principais estreias e títulos em destaque na Netflix durante novembro. A seleção varia entre comédias escrachadas, thrillers complexos, filmes de ação e documentários, mostrando que há opções para diversos gostos neste mês. Abaixo, um panorama dos títulos que merecem atenção e uma breve descrição do que esperar de cada um.

Começando pelo humor e pelo ritmo frenético: Ace Ventura: Pet Detective (1º de novembro) traz Jim Carrey em uma performance exagerada e inesquecível como um detetive especializado em animais — perfeito para quem quer rir sem compromisso. Baby Driver (1º de novembro), de Edgar Wright, é um assalto coreografado ao som de uma trilha sonora impecável, com Ansel Elgort no papel do habilidoso motorista de fuga. Don’t Worry Darling (1º de novembro) oferece um thriller psicológico estrelado por Florence Pugh e Harry Styles, com uma trama que provoca mais perguntas do que respostas. Já Tenet (1º de novembro), de Christopher Nolan, é a opção para quem procura ação e ficção científica com jogadas temporais complexas e sequências espetaculares.

Para quem prefere fantasia e histórias com tom mais gótico ou emotivo, Wonka (1º de novembro) apresenta Timothée Chalamet como a versão jovem do excêntrico fabricante de doces, em um musical que explora as origens do personagem. Frankenstein (7 de novembro), dirigido por Guillermo del Toro e estrelado por Oscar Isaac, entrega uma releitura sombria e visualmente exuberante do clássico, com tom gótico e personagens intensos. Train Dreams (21 de novembro), produzido pela Netflix, é um drama de época com Joel Edgerton, que acompanha a vida de um trabalhador ferroviário no início do século XX e reflete sobre perda, trabalho e mudanças sociais.

Entre documentário e suspense real, Being Eddie (12 de novembro) traça a carreira de Eddie Murphy desde seus primeiros passos no Saturday Night Live até o estrelato, com depoimentos de nomes como Chris Rock e Dave Chappelle; é uma opção para conhecer os bastidores de uma das maiores carreiras da comédia recente. Zodiac (17 de novembro), de David Fincher, volta a demonstrar o domínio do diretor sobre o suspense investigativo ao acompanhar a obsessão de policiais e jornalistas pela caça a um dos assassinos em série mais infames da história. No conjunto, a programação de novembro une entretenimento leve, obras autorais e filmes que convidam à reflexão.

Que tal montar sua lista de maratona de acordo com o humor do fim de semana? Se prefere rir, comece por Ace Ventura; para tensão e quebra-cabeças, vá de Tenet ou Don’t Worry Darling; e para uma experiência visual e emocional, Frankenstein ou Train Dreams podem ser ótimas escolhas. Aproveite a pluralidade do catálogo para explorar gêneros diferentes e descobrir novos favoritos.

Este artigo é uma adaptação livre baseada em conteúdo publicado originalmente na(o) Business Insider. Para ler o original (em inglês), acesse: https://www.businessinsider.com/best-movies-streaming-netflix-november-2025.

Farmacêutica com Ph.D. em cuidados tópicos revela 4 produtos para manter o brilho ao envelhecer

Sonal Chavda‑Sitaram, farmacêutica de 43 anos com Ph.D. em produtos tópicos pelo King’s College London e fundadora da linha Complete by Dr SCS, defende que cuidar da pele vai além de cremes e séruns. Para ela, sono, alimentação equilibrada, exercício e redução do estresse são tão essenciais quanto os produtos aplicados na superfície — só assim a pele é tratada de forma verdadeiramente holística. Como mãe de duas crianças e com uma rotina agitada, Chavda‑Sitaram prioriza uma rotina simples que seja fácil de manter diariamente.

Pela manhã ela usa um sérum de alta concentração de vitamina C para iluminar a pele e combater danos oxidativos causados pelo ambiente. A vitamina C estimula a produção de colágeno, pode reduzir manchas escuras e ajuda a proteger contra danos solares; por ser instável, o ideal é escolher formatos em embalagens airless ou herméticas e fórmulas com antioxidantes como vitamina E e ácido ferúlico. Chavda‑Sitaram cita o Complete by Dr SCS Radiance Face Serum (20% tetrahexyldecyl ascorbate) como exemplo da sua escolha de rotina.

A fotoproteção é outro pilar: ela aplica FPS 50 com proteção UVA/UVB todas as manhãs e reforça a reaplicação ao longo do dia, lembrando que o produto aplicado cedo pode ser removido com o tempo. À noite, usa retinol combinado a um hidratante rico em ceramidas para minimizar ressecamento — sua preferência é por uma forma de retinoide chamada hydroxypinacolone retinoate (HPR), que tem conversão menor e é, na prática, bem tolerada por muitos. Chavda‑Sitaram também menciona produtos como o Complete by Dr SCS Protect Serum (com HPR) e a Weleda Skin Food Face Night Cream para proteção e reparo noturno.

Antes de qualquer ativo, a limpeza é fundamental: ela opta por um sabonete sem fragrância e sem álcool desnaturado para não agredir a barreira cutânea, citando o CeraVe Hydrating Cleanser de manhã e à noite. Evitar fragrâncias e aditivos agressivos ajuda a não remover os óleos naturais e a reduzir irritações, o que facilita o uso contínuo de tratamentos como vitamina C e retinoides. No conjunto, a abordagem de Chavda‑Sitaram é dupla — cuidados internos (estilo de vida e suplementos) e externos (produtos tópicos simples e eficazes) — e sempre pensada para encaixar na rotina pessoal.

Reflita sobre o que, na sua rotina, é essencial e o que pode ser simplificado: priorize proteção solar, consistência e produtos toleráveis à sua pele antes de acumular ativos. Adapte as recomendações ao seu tipo de pele, incremente gradualmente o uso de retinoides e procure orientação profissional quando necessário para ajustar concentrações e combinar tratamentos. Este artigo é uma adaptação livre baseada em conteúdo publicado originalmente na(o) Business Insider. Para ler o original (em inglês), acesse: https://www.businessinsider.com/pharmacist-simple-skincare-routine-anti-aging-4-steps-2025-11.

Bolha da IA? Líderes como Sam Altman, Bill Gates e Mark Cuban divergem sobre o futuro

A onda de investimentos em inteligência artificial segue em alta, mas não há consenso entre os principais líderes empresariais sobre se isso configura uma bolha. A discussão ganhou força quando Sam Altman, CEO da OpenAI, admitiu que o mercado está muito aquecido — ainda que, na sua visão, a importância da tecnologia seja inquestionável. Essa tensão entre euforia e racionalidade é hoje o ponto central do debate: a IA promete transformações profundas, mas também atrai expectativas exageradas.

Vários executivos veem sinais clássicos de bolha. Bill Gates compara a situação a excessos do passado, alertando que muitos investimentos acabarão em becos sem saída; Bret Taylor e Tom Siebel também afirmam que há supervalorização e perdas à frente. Pat Gelsinger e Joe Tsai apontam para o frenesi na construção de data centers e alavancagem excessiva como indícios de risco, enquanto Ray Dalio e Jeff Bezos falam em uma bolha industrial onde boas e más ideias se misturam — e só o tempo dirá quais sobrevivem.

Em contrapartida, há quem rejeite a ideia de uma bolha pura. Mark Cuban lembra que, ao contrário da bolha das dot-coms, hoje não vemos empresas sem modelo de negócio tentando abrir capital; Jensen Huang, da Nvidia, descreve a atual fase como uma transição tecnológica para “computação acelerada” em que a IA já entrega valor real. Lisa Su e Eric Schmidt reforçam que a infraestrutura e a demanda por hardware e chips indicam uma adoção sustentada, e Mark Zuckerberg admite o risco de bolha só se a inovação estagnar.

Na prática, a lição comum é a mesma: a IA é uma mudança estrutural com potencial imenso, mas exige discernimento de investidores e executivos. Haverá vencedores claros — e muitos projetos que não prosperarão —; empresas devem focar em utilidade real, escalabilidade e controle dos custos operacionais. Exemplos históricos mostram que ideias prematuras podem falhar apenas para renascer quando o ecossistema amadurece, o que torna prudente combinar ambição com avaliação crítica.

Convido você a considerar como sua empresa ou carteira está posicionada diante desse cenário: está aproveitando oportunidades reais ou sendo seduzida pela euforia? Este artigo é uma adaptação livre baseada em conteúdo publicado originalmente na(o) Business Insider. Para ler o original (em inglês), acesse: https://www.businessinsider.com/ai-bubble-debate-business-leaders-sam-altman-bill-gates-2025-11.

Grokipedia: a alternativa de Elon Musk à Wikipedia — quando (e por que) pode ser melhor

Este texto é uma adaptação do artigo publicado na Business Insider e examina Grokipedia, a enciclopédia alternativa lançada por Elon Musk via xAI. Projetada para oferecer uma versão menos “woke” do acervo enciclopédico, Grokipedia já conta com cerca de 800 mil páginas — em comparação com os mais de 7 milhões da Wikipedia em inglês — e, segundo relatos, muitas das entradas não políticas são praticamente cópias diretas das páginas da Wikipedia. Em temas polêmicos, como artigos sobre “Elon Musk” ou “gênero”, o tom reflete claramente a missão declarada da plataforma, o que levanta dúvidas sobre parcialidade; xAI não respondeu ao pedido de esclarecimentos sobre como escolheu as páginas que compõem o site.

Em grande parte, as páginas comuns — por exemplo, sobre filmes como Bolt — seguem o formato habitual: resumo da trama, detalhes de produção, elenco e recepção crítica. Nesses casos, Grokipedia costuma espelhar Wikipedia quase palavra por palavra, o que é possível porque a Wikipedia permite que seus conteúdos sejam rastreados por bots de IA. Em uma comparação automatizada, ferramentas como o ChatGPT chegaram a apontar diferenças de viés (por exemplo, citar somente declarações de executivos da indústria em vez de fontes mais diversas), mostrando que nem sempre a “neutralidade” automática é neutra na prática.

Onde Grokipedia mostrou vantagens foi em artigos negligenciados na Wikipedia — páginas esparsas, desorganizadas ou com históricos fragmentados. O autor original notou que a entrada sobre a Dana Hall School, por exemplo, ganhou uma versão mais extensa e melhor estratificada em Grokipedia, com seções sobre história, ensino, infraestrutura e admissões. Esse é um cenário em que a IA pode agregar valor: ao rastrear fontes disponíveis online, ela consegue compilar e reorganizar informações que pessoas ainda não acrescentaram à Wikipedia. Importante: a versão consultada não foi verificada ponto a ponto, e também continha trechos que aparentavam inclinações ideológicas (como críticas a políticas de diversidade), o que reforça a necessidade de checagem humana.

Outros exemplos incluem entradas de cidades pequenas e biografias menos conhecidas — em alguns casos Grokipedia produziu narrativas mais claras, como no artigo sobre a baronesa Marie Vetsera, que apareceu mais longo e com uma sequência narrativa considerada melhor pelo autor. Ainda assim, alguns problemas aparecem: citações questionáveis (como links para páginas do Facebook com conteúdo viral de baixa qualidade) mostram que a IA pode incorporar fontes frágeis. A postura defendida por figuras como Jimmy Wales — permitir que editores humanos usem IA para sugerir fatos relevantes a partir de fontes já listadas e, depois, verifiquem manualmente antes de publicar — parece um caminho sensato. No fim, Grokipedia não é uma fonte pronta para substituir a Wikipedia, mas pode funcionar como um campo de testes para ideias que melhorem o trabalho colaborativo de editores humanos.

Convido você a refletir sobre o papel da IA na produção de conhecimento: seja crítico ao consultar novas fontes, verifique referências e considere a IA como ferramenta de apoio, não como árbitro definitivo da verdade. Este artigo é uma adaptação livre baseada em conteúdo publicado originalmente na(o) Business Insider. Para ler o original (em inglês), acesse: https://www.businessinsider.com/grokipedia-elon-musk-wikipedia-ai-which-better-why-review-2025-11.

Resumo da semana nos negócios: cortes na Amazon, desdobramento da Netflix e o varejo adiantando a Black Friday

Se você piscou, correu o risco de perder movimentos importantes do mercado nesta semana. Netflix anunciou um desdobramento de ações de 10-por-1 para meados de novembro, tornando suas cotas mais acessíveis para funcionários e pequenos investidores; Amazon revelou o corte de cerca de 14.000 vagas corporativas para realocar recursos em apostas maiores como IA; e varejistas como Walmart e Best Buy já começaram a adiantar preços de Black Friday, com calendários escalonados e ofertas para membros que puxam demanda para outubro e novembro. Nesse cenário, temas como imóveis sem financiamento, choques climáticos e orçamentos de IA continuam a redesenhar as expectativas de crescimento.

No front imobiliário, a parcela de residências ocupadas pelos proprietários e quitadas atingiu recorde: 40,3% (ante 39,8% no ano passado). O fenômeno é impulsionado pelo envelhecimento dos baby boomers e por longevidade maior, concentrando patrimônio entre proprietários mais velhos — 64% dos donos com 65 anos ou mais não têm hipoteca. Isso sugere espaço para produtos que permitam desbloquear esse patrimônio sem venda do imóvel. Entre empresas de tecnologia, surgiram especulações sobre um possível desdobramento de ações da Palantir antes de seus resultados, mas a companhia não confirmou planos; já a Netflix confirmou o split, que pode ampliar a base de acionistas e alterar a dinâmica de liquidez.

As decisões corporativas também sinalizam reequilíbrios operacionais e estratégicos: a Amazon manteve os times de logística intactos para a temporada de pico, deixando claro que o corte de vagas é um ajuste de alocação para priorizar iniciativas de IA e outras áreas; os investidores agora aguardam sinais de alavancagem operacional e impacto sobre a experiência do cliente. Meta reportou receita recorde, mas fez uma grande provisão fiscal não caixa e elevou guidance de despesas e CapEx para suportar demandas de computação de IA em 2026 — a aposta é que ganhos de recomendação e performance publicitária superem o aumento de custos. No varejo alimentar, o Chipotle cortou a previsão anual pela terceira vez, devido a queda de frequência entre famílias com renda abaixo de US$100 mil e clientes mais jovens, enquanto a Starbucks reportou 627 fechamentos no trimestre (520 apenas nos EUA) como parte do “Back to Starbucks” e readequação de rede.

Outros sinais menores também têm efeitos práticos: uma escassez de centavos reacendeu debate sobre arredondamento de troco em transações em dinheiro, já que a mintagem foi reduzida e muitas moedas estão fora de circulação; e o furacão Melissa, rapidamente intensificado por águas anormalmente quentes, ilustra como eventos climáticos agora viram histórias de balanço, com danos na casa das dezenas de bilhões afetando seguradoras, turismo, cadeias e infraestrutura. No conjunto, espere mais produtos financeiros para aproveitar patrimônio imóvel, maior pressão por gastos em resiliência e escolhas de localização, e queda de volatilidade à medida que empresas mostram se os novos investimentos — especialmente em IA — realmente se traduzem em crescimento sustentável. Reflita sobre como essas tendências alteram estratégias de consumo, investimento e risco no ano que vem.

Por dentro das estratégias de marketing das escolas públicas para manter as portas abertas

Escolas públicas nos Estados Unidos têm adotado técnicas de marketing para disputar alunos com instituições privadas e charters em meio a uma queda geral de matrículas. Administradores e consultores dizem que, assim como um negócio precisa anunciar seu produto, as escolas precisam comunicar claramente o que oferecem à comunidade — ou correm o risco de ver unidades serem fechadas. Para especialistas como Brian Stephens, da Caissa Public Strategy, “permitir que todos concorram” significa também preparar as escolas para apresentar sua melhor versão ao público.

As ações de captação variam do óbvio ao estratégico: ligações telefônicas a famílias, envio de correspondências, anúncios digitais e equipes de campo batendo de porta em porta. A empresa de Stephens também aplica “secret shopping”, enviando pessoas que fingem ser pais para avaliar a experiência de visita às escolas, e considera que podem ser necessárias até 21 interações para que uma família entenda suas opções e tome uma decisão. Apesar de ganhos pontuais de matrícula, as iniciativas locais não têm revertido a tendência nacional: o National Center for Education Statistics prevê queda de 7,6% na matrícula pública até 2031, motivada por taxas de natalidade em queda e expansão de vouchers e escolas alternativas, além de incertezas de financiamento.

Em lugares como o condado de Broward, na Flórida, diretores e coordenadores têm investido em visitas guiadas, eventos comunitários e “showcases” para mostrar programas magnet, currículos “inovadores” e caminhos diferenciados, como a possibilidade de diplomação com diploma do ensino médio e um associate degree. Diretores citados pelo Business Insider destacam a importância de construir relação com escolas de base, incluir alunos na divulgação e levar representantes às feiras, jogos e reuniões locais — ações que já elevaram a matrícula em algumas unidades, mostrando que estratégias alinhadas com os interesses dos estudantes fazem diferença.

As escolas não controlam fatores macro — como o declínio de nascimentos —, mas podem gerir sua narrativa e presença junto às famílias. A profissionalização da comunicação escolar e a disposição para competir pela preferência dos pais são vistas por muitos como medidas necessárias para manter a rede pública relevante e sustentável. Investir em divulgação, programas atrativos e em ouvir alunos e famílias pode ser decisivo para que unidades continuem abertas e cumprindo sua função social.

Para gestores e formuladores de políticas educacionais, a lição é clara: combinar programas de qualidade com comunicação estratégica é hoje parte essencial da gestão escolar. Reflita sobre que práticas do exemplo americano podem ser adaptadas ao contexto brasileiro — e como sua comunidade escolar pode começar a comunicar melhor suas ofertas e resultados.

Este artigo é uma adaptação livre baseada em conteúdo publicado originalmente na(o) Business Insider. Para ler o original (em inglês), acesse: https://www.businessinsider.com/public-school-marketing-declining-enrollment-public-charter-competition-2025-10.

Estudo mostra que agentes de IA ainda não conseguem substituir freelancers remotos

Com as empresas procurando cortar custos e automatizar tarefas, a tentação de substituir freelancers remotos por agentes de inteligência artificial cresce. No entanto, um novo estudo conduzido pelo Center for AI Safety (CAIS) em parceria com a empresa de anotação de dados Scale AI revela que esses agentes ainda estão longe de reproduzir o trabalho humano com qualidade e produtividade aceitáveis. A pesquisa testou modelos destinados a automatizar tarefas e, apesar do hype em torno das capacidades de IA, os resultados foram alarmantes para quem pensa em demitir humanos em favor de bots.

Os pesquisadores criaram um benchmark chamado Remote Labor Index (RLI), que reúne uma variedade de projetos remotos reais — de desenvolvimento de jogos a análise de dados — para avaliar a capacidade econômica dos agentes de IA. Seis agentes líderes do mercado foram submetidos a esses testes. No total, as IAs completaram apenas 3% do trabalho atribuído: faturaram apenas US$ 1.810 de um possível US$ 143.991, segundo o estudo. Dan Hendrycks, diretor da CAIS, disse que os números oferecem uma imagem mais realista das capacidades atuais da IA.

Entre os testados, a startup chinesa Manus foi a melhor colocada, com taxa de automação de 2,5%. Em seguida, empatados com 2,1%, estavam o Grok 4 (de Elon Musk) e o Claude Sonnet 4.5, da Anthropic. O GPT‑5, divulgado pela OpenAI como um passo significativo rumo à chamada AGI, alcançou só 1,7%, e o próprio ChatGPT Agent da OpenAI teve desempenho ainda pior, com 1,3%. O pior resultado veio do Gemini 2.5 Pro, do Google, com apenas 0,8% de automação aceitável para trabalho freelance real. Esses números contrastam com as promessas comerciais de muitas empresas, que tentam vender agentes de IA como substitutos diretos de mão de obra humana.

Além dos baixos índices de conclusão, os testes e estudos correlatos apontam problemas recorrentes: agentes sem memória de longo prazo, incapazes de aprender continuamente com a experiência e de adquirir habilidades “no trabalho” como fazem os humanos. Há relatos de empregadores que recontrataram funcionários após substituí‑los por ferramentas de IA que entregavam trabalhos de baixa qualidade — o chamado “workslop” — que demandavam revisão extensa e geravam atritos entre equipes. Pesquisas anteriores, como um estudo do MIT, também indicaram que 95% das empresas que pilotaram iniciativas de IA não viram crescimento de receita significativo.

Diante disso, fica claro que a promessa de automação total ainda não se concretizou na prática para tarefas remotas variadas e economicamente relevantes. Gestores e equipes ganham ao testar cuidadosamente soluções de IA em contextos reais, mensurar qualidade e custos de retrabalho, e planejar modelos híbridos que combinem automação com supervisão humana. A pergunta que fica é: em que áreas a IA pode realmente agregar hoje, e onde investir em treinamento humano será mais eficaz para reduzir custos e melhorar resultados?

Este artigo é uma adaptação livre baseada em conteúdo publicado originalmente na(o) Futurism. Para ler o original (em inglês), acesse: https://futurism.com/artificial-intelligence/paper-tested-ai-online-freelance-work.

Esqueça o happy hour: a nova atividade de integração é um treino HIIT

A cultura do bem-estar já invadiu o ambiente corporativo. Cada vez mais empresas estão optando por aulas de exercício em grupo como forma de integração entre equipes — e a experiência tem sido bem diferente de um tradicional encontro para beber. Joseph Dube, por exemplo, relatou ter participado de uma aula de bootcamp estilo HIIT com colegas da KraneShares em Nova York: mesmo sem ser frequentador assíduo de academia, saiu da sessão cansado e dolorido por dias, mas surpreendentemente mais próximo dos colegas e acreditando que a experiência foi mais proveitosa do que um happy hour.

As iniciativas variam: desde empresas de cerca de 30 funcionários como a KraneShares, até ações maiores como o dia de bem-estar da agência Woods & Co., com caminhada no Central Park e partidas de pickleball, ou um “field day” promovido pela fundadora da fintech Biller Genie, com corrida de três pernas, cabo de guerra e wakeboard para 80 funcionários. A tendência aparece em diferentes formatos — aulas pop-up, estúdios privados, ou academias sofisticadas dentro do próprio escritório — mostrando que práticas de movimento estão se tornando parte da estratégia de cultura organizacional.

Do lado dos prestadores de serviço, a demanda corporativa subiu. Redes de HIIT como a Barry’s relataram aumento de reservas privadas e eventos corporativos, com crescimento de 55% neste ano em comparação a 2024, enquanto treinadores do F45 perceberam crescimento nas demandas para eventos e convenções. Profissionais de comunicação e RH apontam que, além de ser uma alternativa atraente para quem não quer ir a um jantar ou bar, aulas de exercício oferecem um benefício pessoal real e são uma ferramenta para estimular a volta ao escritório — “pop-up workouts” ajudam a tornar o dia presencial mais atrativo e valioso.

Além do aspecto prático, há evidências de que mover-se em conjunto fortalece vínculos. Um estudo da Universidade de Oxford de 2016 mostrou que movimentos energéticos ou sincronizados aumentam a sensação de proximidade entre pessoas. No dia a dia, funcionários da KraneShares contam que, quando um exercício fica difícil, o grupo se ajuda, o que favorece engajamento e retenção — e, na visão de gestores, pode se traduzir em melhor performance. Relatórios, como o Future of Wellness da McKinsey, também indicam que Geração Z e millennials lideram essa mudança de prioridades, preferindo experiências de bem-estar em vez de saídas exclusivamente sociais.

Convido você a considerar como movimentos coletivos podem transformar a cultura da sua equipe: será que trocar um happy hour por uma sessão de exercícios pode melhorar a conexão e a produtividade no seu time? Teste, observe os resultados e ajuste conforme a resposta dos colaboradores.

Este artigo é uma adaptação livre baseada em conteúdo publicado originalmente na(o) Business Insider. Para ler o original (em inglês), acesse: https://www.businessinsider.com/companies-opt-for-team-bonding-workout-classes-over-happy-hour-2025-10.